O uso correto das meias elásticas de compressão é um dos pilares para o sucesso da escleroterapia. Elas atuam em conjunto com os medicamentos aplicados, garantindo segurança, conforto e resultados mais eficazes.

 

Em resumo: a meia é tão importante quanto o próprio procedimento. Sem ela, o tratamento pode perder eficácia e aumentar o risco de complicações.

​

1. Por que as meias são indispensáveis?

​

Mantêm as veias tratadas fechadas e potencializam o efeito da espuma ou do líquido.

Reduzem complicações como manchas, inflamações exageradas, dor desproporcional e até trombose.

Aliviam sintomas, diminuindo inchaço, dor e peso nas pernas.

Aceleram a recuperação, favorecendo a circulação e proporcionando mais conforto no dia a dia.

 

2. As fases do uso das meias

​

Fase imediata (logo após o procedimento)

Nesta etapa utilizamos dois dispositivos em conjunto:

​

• Meia de alta compressão (Struva ou Select 35 mmHg com silicone), que deve ser usada 24h por dia durante 2 a 7 dias, conforme a orientação médica.
   

• Struva Fix (meia fina de fixação), posicionada sobre os curativos e o algodão. Ela garante compressão excêntrica direcionada, mantém os curativos firmes, protege a pele e reforça o efeito da compressão sobre as veias tratadas.

 

Essa combinação é fundamental para manter as veias tratadas colapsadas nos primeiros dias críticos.

 

Fase de manutenção (uso diário prolongado)

Após a retirada da meia de alta compressão e da Struva Fix, inicia-se o uso da meia de média compressão (20–30 mmHg).

Ela deve ser usada diariamente, por pelo menos 3 a 6 meses, sendo retirada apenas para dormir, tomar banho ou, se for o desejo do paciente, quando estiver deitado(a). 

 

Na grande maioria dos pacientes, essa meia é do tipo 7/8, ou seja, cobre também a coxa, pois essa região frequentemente é alvo do tratamento.

 

Essa fase é essencial para consolidar os resultados, reduzir inflamações, prevenir manchas e trazer mais conforto à rotina.

 

3. A escolha da meia certa faz toda a diferença

​

Escolho sempre marcas confiáveis, que ofereçam compressão graduada real.

Defino o tamanho correto, ajustado às medidas da sua perna, garantindo eficácia sem desconforto.

Prefiro modelos com silicone, que aderem melhor e aumentam a durabilidade.

 

Conclusão:

​

As meias elásticas não são um detalhe: elas fazem parte essencial do tratamento.

Seguir corretamente o protocolo de compressão é tão importante quanto a aplicação em si.
Investir nas meias adequadas e utilizá-las conforme orientação garante mais segurança, menos complicações e resultados estéticos mais rápidos e duradouros.